sábado, 27 de janeiro de 2007

AND THE WINNER IS............






QUE GANHE O MELHOR ...SE FOR UM DOS TRÊS FICO SATISFEITA...









Babel
(Babel, 2006)

Gênero: Drama


Duração: 142 min


Origem: EUA


Paramount Pictures Direcção: Alejandro González Iñárritu




Produção: Steve Golin, John Kilik



Sinopse:




Brad Pitt e Cate Blanchett actuam no drama "Babel", um estudo sobre barreiras linguísticas, culturais e pessoais que abrange três continentes e inclui os temas do terrorismo, imigração e suicídio.


O filme é dirigido pelo mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu (de "21 Gramas"), que faturou recentemente o Prémio de Melhor Diretor em Cannes por esta longa metragem.


Um autocarro repleto de turistas atravessa uma região montanhosa de Marrocos. Entre os viajantes estão Richard (Pitt) e Susan (Blanchett), um casal de americanos. Ali perto os meninos Ahmed e Youssef manejam uma arma que o pai lhes deu, para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o autocarro, ferindo Susan. A partir daí o filme mostra como este facto afeta a vida de várias de pessoas em vários pontos diferentes do mundo: nos Estados Unidos, onde Richard e Susan deixaram os seus filhos aos cuidados da ama mexicana; no Japão, onde um homem tenta superar a morte trágica da sua mulher e ajudar a filha surda a aceitar a perda; no México, para onde a ama acaba levando as crianças; e ali mesmo, em Marrocos, onde a polícia passa a procurar suspeitos de um acto terrorista. "Intenso", "apaixonante" e "profundo", eram alguns dos adjectivos usados pelos jornalistas para descreverem o filme exibido no "Grand Théatre Lumière", uma das salas do Palácio dos Festivais. Iñarritu enreda as tramas numa tapeçaria cinematográfica rica, e os actores famosos como Brad Pitt, Blanchett, o mexicano Gael Garcia Bernal e o japonês Koji Yakusho aparecem ao lado de outros pouco conhecidos. As falhas de comunicação aparecem em todos os níveis, entre pai e filho, marido e mulher, policiais e civis e um país e outro. O título de filme tem origem na Torre de Babel, que foi usada como uma tentativa do povo daquela época de se comparar a Deus, tentando mostrar que não seriam surpreendidos por outro dilúvio, como o ocorrido com Noé. Devido a essa arrogância, Deus resolveu punir estas pessoas com a divisão do mundo em várias línguas.

LUTA DE TITÃS...TOU DIVIDIDA...





Diamante de Sangue (Blood Diamond, 2006)


Direção: Edward Zwick»


Gênero: Drama/Suspense»

Origem: Estados Unidos»

Duração: 138 minutos»

Tipo: Longa


Tendo como pano de fundo o caos e a guerra civil que dominou Serra Leoa na década de 1990, Diamante de Sangue conta a história de Danny Archer (LEOARDO DICAPRIO), um ex-mercenário do Zimbábue, e Solomon Vandy (DJIMON HOUNSOU), um pescador da etnia Mende. Ambos são africanos, mas suas histórias e circunstâncias de vida são totalmente diferentes até que o destino os reúne numa busca para recuperar um raro diamante rosa, o tipo de pedra que pode transformar uma vida...ou acabar com ela. Solomon, que foi arrancado de sua família e forçado a trabalhar nos campos de diamante, encontra a pedra extraordinária e se arrisca a escondê-la ciente de que, se for descoberto, será morto imediatamente. Mas ele também sabe que o diamante poderia não apenas fornecer os meios para salvar a esposa e as filhas de uma vida de refugiadas, como também ajudar a resgatar seu filho, Dia, de um destino muito pior como soldado infantil. Archer, que vivia da troca de diamantes por armas, fica sabendo da pedra de Solomon enquanto está na prisão por contrabando. Ele sabe que um diamante como esse só se encontra uma vez na vida – e vale o bastante para ser seu bilhete de saída da África e do ciclo de violência e corrupção no qual ele era um jogador dedicado. Então surge Maddy Bowen (JENNIFER CONNELLY), uma jornalista americana idealista que está em Serra Leoa para desvendar a verdade por trás dos diamantes de sangue, expondo a cumplicidade dos chefes da indústria das pedras, que optaram pelo lucro no lugar dos princípios. Maddy vai atrás de Archer como fonte para seu artigo, porém logo descobre que é ele quem precisa muito mais dela. Com a ajuda de Maddy, Archer e Solomon se embrenham por uma perigosa trilha dentro do território rebelde. Archer precisa de Solomon para encontrar e recuperar o valioso diamante rosa, porém Solomon anseia por algo muito mais precioso... seu filho.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

TEM DE GANHAR...SCORSESE MERECE!!!







Departed,


TheThe Departed: Entre Inimigos


Ano: 2006


país: EU


AgéneroCrime Drama Thriller


Realização: Martin Scorsese


Intérpretes: Leonardo DiCaprio


Matt Damon


Jack Nicholson


Martin Sheen


Mark Wahlberg


Vera Farmiga


Alec Baldwin


Data de Estreia:
2006-11-09 (nacional) 2006-10-04 (mundial)


Sítio oficialthedeparted.warnerbros.com


trailervisionar imdbwww.imdb.com/title/tt407887


filmes relacionadosInfernal Affairs (2002)


Infernal Affairs II (2003)
Infernal Affairs III(2003)


Sinopse:
Em Boston, a polícia federal encontra-se em guerra aberta contra o crime organizado. O jovem polícia Billy Costigan (DiCaprio) foi destacado para se infiltrar na máfia controlada por Frank Costello (Nicholson). Enquanto isso, Colin Sullivan (Damon), outro jovem agente, trabalha para a Unidade Especial de Investigação na tentativa de deter Costello. Aquilo que os seus superiores desconhecem é que Sullivan é também um infiltrado, enviado por Costello. Quando se torna claro que existem duas toupeiras em acção, começa uma corrida contra o tempo...

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

o desespero de estar isolado....

aiiiiiiiiiiiiiiiiii...meu queridos é tal a frustração...voçês nem imaginam... só temos a tap e a sata como transportadoras para o porto .... e não há voos ou então as tarifas são altíssimas....
queroooo saiiiiiiiiiiir daqui e não posso.... há castigo maior do que este...
#### de vida.
espero por melhores dias...
não se avizinham...mas para além da paciência temos de ter esperança...outra tarefa árdua.
vida difícil esta.

My band...TIndersticks









Tindersticks play moody melodic music that sweeps through the listener and quietly takes hold.
Simply through the strength of their records and live performances they are building a word of mouth following that has them touring Europe to sold out houses and has American record buyers haranguing their local record stores for import copies of their 21-song debut double album.
Tindersticks have avoided a number of pitfalls that have plagued English bands of late - mainly too much hype too soon. They've quietly released a series of singles and EP's and politely avoided offers to appear on the covers of the British weekly music magazines. As lead singer Stuart Staples told Melody Maker, "If I was that desperate to be on the cover of your magazine I'd be sitting here in a f**king dress." Melody Maker went on to name "Tindersticks" as their Album of the Year (beating out Nirvana and Pearl Jam).


Tindersticks caught alight late '92 with the release of their debut 7" single "Patchwork b/w Milky Teeth", released on their own Tippy Toe label.

Limited to 500 copies, it sold out within two weeks. The band quickly followed with another single, a limited edition 10" which sold out (2000) within one week.


Tindersticks started to grace the stages of various UK clubs, only to be met with more rave reviews from all corners. A 7" single, "A Marriage Made In Heaven" was released on a Rough Trade singles club compilation and made "Single of the Week" in the NME. The band dedicated the single to Lee Hazelwood, "A father to us all!" A second single, "Unwired" for Domino Single Club, would also receive "Single of the Week" status, this time by Melody Maker.


Tindersticks would inevitably go on to record their first album which was released on October 4, 1993 in the U.K. The album which is also currently available in the U.S. on Bar/None Records has been critically acclaimed in both America and Europe.


Tindersticks are:
Stuart Staples Vocals, Guitar
David Boulter Keyboards
Neil Fraser Guitar
Dickon Hinchliffe Violin
Mark Colwill Bass
Alistair Macaulay Drums


There's a texture to that voice, deep-throated, soft, like the skin on his arse. Fragile looks and hard stares, stood in corners keeping it to the back of his mind, two drinks later could see him on his back, a roll of the drum, a flick of an eyebrow and off we go.
Fake vibes, fake maracas, hotel-room dancing, pretend sax players sway before him, "I could drive to this if I'd had enough to drink..."

Here's what people are saying...


"The First Tindersticks Album draws inspiration from the playful narrative style of producer Lee Hazlewood (Duane Eddy, Nancy Sinatra), the Cinemascope orchestrations of John Barry and the twilight-zone claustrophobia of Nick Cave and the Bad Seeds."
-ROLLING STONE


"...Press superlatives, record company support, and the highly individual style of British indie rock sextet Tindersticks have ignited a fire of interest that looks likely to cross the Atlantic".
-BILLBOARD


"... it's the feel of rain-wet cobblestones and French cigarettes that immediately define Tindersticks' debut."
-RAYGUN


"... the band's delicately paced songs are woven around piano or organ beds, or gracefully sculpted guitar lines. Sitting in the middle, like a rich chocolate center, are the sultry vocals of Stuart Staples..."
-CMJ


"...Tindersticks is sprawling, ambitious, faltering, brilliant, romantic, spontaneous, spooky, flawed and delightful. About f**king time."
-MELODY MAKER, ALBUM OF THE YEAR


"...How truly refreshing it is to be utterly spellbound and gently disturbed, to see a band at the beginning of something that promises immeasurable greatness."
-MELODY MAKER

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

LOBOS ÁRVORES E LUA CHEIA....








SIM... LEMBRO-ME.

DESDE MIÚDA SAÍA DE CASA EM NOITE FRIA Á PROCURA DA LUA POR ENTRE OS GALHOS DE UMA ÁRVORE...SENTAVA-ME FAZIA MIRA EM SUA DIRECÇÃO E ENQUADRAVA-A O MELHOR POSSÍVEL NAQUELE UNIVERSO DE GALHOS... E PENSAVA...AGORA ESPERO...
PERFEITO SERIA OUVIR-TE... SIM!!! SERIA O QUE TANTO ESPERAVA... E NA ESPERA EMBRENHAVA-ME E IMAGINAVA... O UIVO... O PÊLO... OS OLHOS... E PENSAVA ESTÁS A ADMIRAR O MESMO QUE EU... SENTES O MESMO...
ELA CHAMA-NOS NÃO É?....


SAÍA DESTE UNIVERSO COM O GRITO AFLITO DA MINHA MÃE... RAPARIGA?!!!...ONDE ESTÁS ??? ANDA PRA CASA... ESTÁ UM FRIO DE RACHAR!!!...


IA... PELO CAMINHO PENSAVA SEMPRE .... HÁ-DE HAVER O DIA EM QUE VOU CONSEGUIR... VAI ESTAR LUA CHEIA... VOU SENTAR-ME E MIRÁ-LA POR ENTRE OS GALHOS DO CARVALHO ...E VOU OUVI-LO...COM SORTE... VOU VÊ-LO...


E TÊ-LOS SÓ PRA MIM.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Franz Kafka







Franz Kafka

Influências:
Søren Kierkegaard, Fyodor Dostoevsky, Charles Dickens, Nietzsche;


Influenciados:
Albert Camus, Federico Fellini, Isaac Bashevis Singer, Gabriel Garcia Marquez, Carlos Fuentes, Salman Rushdie, Haruki Murakami.

Biografia
Filho mais velho de Herrmann Kafka, um abastado comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a checa e a alemã.

Educação
Kafka aprendeu alemão como sua primeira língua, contudo era quase fluente em checo. Formado em Direito, em 1906, trabalhou como advogado a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali e depois no semi-estatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Solitário, com a vida afetiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka nunca atingiu fama ou fortuna com seus livros, na maioria editados postumamente.


Obra
O seu livro A Metamorfose (1916) narra o caso de um homem que acorda transformado num gigantesco inseto; O Processo (1925) conta a história de um certo Josef K., julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora; O Castelo (1926), o agrimensor K. não consegue ter acesso aos senhores que o contrataram. Essas três obras-primas definem não apenas boa parte do que se conhece até hoje como "literatura moderna", mas o próprio carácter do século: kafkiano.
Autor de várias colectâneas de contos, Kafka escreveu também a avassaladora Carta ao Pai (1919) e centenas de páginas de diários. Deixou inacabado o romance Amerika.
Morreu num
sanatório perto de Viena, onde se internara com tuberculose. Desde então, seu legado - resgatado pelo amigo Max Brod - exerce enorme influência na literatura mundial.


Bibliografia
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e que abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos abrangem temas como as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os personagens kafkanianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkaniano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situção que não planearam, pois todos os acontecimentos se virarão contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de tirar vantagem da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair desta. Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranóia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à excepção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior.

CARAVAGGIO


















Caravaggio
(Caravaggio, Lombardia, 1573 - Porto Ercole, 1610)

Pintor italiano.
Homem de vida airada, Michelangelo Merisi estuda inicialmente em Milão com o maneirista Peterzano, contra cuja estética reage asperamente.
Autodidacta no que se segue, a sua pintura suscita violentas reacções. Mas apesar das críticas dos artistas, o público aprecia as suas telas rugosas, encrespadas de pastosidades e dominadas pelo que a partir dele se chama «tenebrismo».
Estabelece-se em Roma até que, obrigado a fugir por se ter envolvido numa sangrenta rixa, se refugia em Nápoles (1606). Percorre o Sul do país perseguido pela justiça até que vai para Malta (1607), onde é recebido na Ordem de S. João. Encarcerado um ano mais tarde por ofensas a um cavaleiro da ordem, consegue fugir para a Sicília e, dali, para Messina (1609). Regressa a Nápoles, até onde o perseguem os seus inimigos malteses, que o deixam gravemente ferido. Amnistiado por Roma, dirige-se a Porto Ercole, onde é detido por erro. Uma vez libertado, morre obscuramente (segundo certas versões, de umas febres).
A atitude artística deste pintor é de franca rebeldia contra os convencionalismos do momento. O estranho realismo de Caravaggio consiste não em copiar e observar a natureza, mas em contrapor o valor moral da prática ao valor intelectual da teoria.
O aspecto mais notável da sua obra é o tratamento da luz, que recebe o nome de tenebrismo. Consiste em projectar a luz sobre as formas com violência e em contraste intenso e brusco com as sombras. O seu precoce domínio dos efeitos claro-escuro (Caravaggio morre em 1610) marca o início de uma das grandes conquistas da pintura barroca. Outra característica primordial do estilo de Caravaggio é o naturalismo exacerbado como reacção face ao idealismo renascentista. Naturalismo que, por outro lado, não está em duelo com a grandiosidade da composição.
A este interesse naturalista respondem quadros de costumes como Mulher a Tocar o Alaúde e Jogadores de Cartas, pintados na sua primeira época. A plenitude do seu estilo encontra-se em cenas religiosas que trata com um naturalismo e um realismo quase insolentes. Tal é o caso de O Santo Enterro e de O Enterro da Virgem. Nesta última obra, a figura da Virgem é inspirada no cadáver de uma mulher afogada no Tibre e com o ventre inchado. A exposição pública deste quadro numa igreja choca com o gosto classicista imperante em Roma, e tem que ser retirado A influência de Caravaggio sente-se poderosamente em Itália e no resto da Europa durante todo o século XVII, e os seus seguidores continuam a cultivar o tenebrismo e o naturalismo no século seguinte.

Admirem... protejam







UMA QUESTÃO DE RAÇA!



Raça Barrosã

Origem e História


Alguns autores referem a existência, no Norte de África (Vale do Nilo), de animais com características morfológicas semelhantes à actual raça Barrosã, em especial no que se refere à forma, tamanho e espessura dos cornos. Estes animais são normalmente associados à designação subespecífica Bos primigenius opisthonomus (embora também se refira como Bos primigenius mauritanicus e como Bos tauros desertorum), e terá chegado à Península Ibérica através de várias rotas migratórias dos povos norte-africanos. A raça Barrosã poderia, assim ser incluída no tronco mauritânico, tendo como ancestral Bos primigenius mauritanicus (GARCIA et al., 1981). Aquele tronco foi descoberto por Thomas na região quaternária do Norte de África, sendo o ancestral paleontológico dos tipos côncavos brevilíneos denominado por Bos primigenius mauritanicus.
Neste contexto, poderá admitir-se que o gado que corresponde a este grupo se tenha instalado na Península Ibérica, provavelmente durante a longa ocupação Moura. Posteriormente, a raça Barrosã terá sido desalojada pelos troncos ibérico e aquitânico, restando apenas um núcleo populacional confinado às zonas planálticas do Barroso, onde permaneceu até hoje
A Raça Barrosã é considerada uma referência emblemática da bonivicultura portuguesa. Habitantes ancestrais das terras altas do Norte de Portugal, os bovinos barrosãos possuem um
património genético único. A raça apresenta aspectos morfológicos e histórico-evolutivos muito peculiares, sendo ainda hoje difícil proceder ao seu enquadramento no seio das restantes raças bovinas ibéricas.
Esta raça esteve em perigo de extinção após ter sido sujeita a cruzamentos indiscriminados nos anos sessenta e setenta. Para travar o seu desaparecimento várias
medidas de protecção foram adoptadas, incluindo o Registo Zootécnico iniciado em 1981. Em 2002, o número de animais aí registados era cerca de 7300. O Registo Zootécnico para além de permitir controlar a preservação de uma raça única, é fundamental para o estudo da mesma. Isto deve-se ao facto de ser necessário aprofundar a investigação sobre a estrutura genética das populações para esclarecer muitas questões que permanecem sem resposta.
Por agora, parece estar tudo bem.A ameaça de extinção ainda existe em algumas regiões, mas devo dizer, que os esforços realizados desde de 81 colmataram as maiores ameaças.Como barrosã tenho o maior orgulho em admirar estes belos animais. Ter crescido com eles pelos lameiros.... a procura da bosta para isolar o forno para o tão saboroso pão de milho... são lembrnças que jamais esquecerei...
Espero que todos que possamos envelhecer a admirar esta raça.... é património de todos os barrosões... de todos os portugueses.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007







ELIS REGINA






Biografia

Elis Regina cantando "O bêbado e a equilibrista"...




Elis Regina nasceu na capital no Rio Grande do Sul, onde começou sua carreira como cantora aos onze anos de idade num programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego.
Em
1959 foi contratada pela Rádio Gaúcha e em 1961, viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o seu primeiro disco, Viva a Brotolândia.
Lança ainda mais três discos, enquanto morava em Porto Alegre.
Em
1964 parte para o eixo Rio-SP, e, em 1965, vence o Primeiro Festival da MPB, promovido pela Excelsior, lançando-se nacionalmente.
No mesmo ano, assume ao lado de Jair Rodrigues, o comando do programa O Fino da Bossa, que ficaria no ar até 1967 e originaria três discos lançados em 1994, com grande sucesso. Em 1968, numa viagem à Europa a lança-se no eixo musical internacional, tendo grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, quando se tornou a primeira artista a apresentar-se lá duas vezes no mesmo ano...
Durante os anos
70, aprimorou constantemente sua técnica e domínio vocal, registando em discos de alta qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde virou um disco homônimo, atinge grande sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações.
O show foi considerado, anos depois, como o melhor da década de 70.
Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em
1978, caracterizando um clima extremamente político e tenso; o Saudades do Brasil, em 1980, obteve sucesso da crítica e do público pela sua originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores;
o seu último show, Trem Azul, em 1981, fora também escolhido como o melhor show daquele ano.
Elis Regina criticou muitas vezes a
ditadura brasileira, que perseguiu e exilou muitos músicos na sua época, seja através de declarações públicas ou pelas canções que interpretava.
Em entrevista, no ano de 1969, declarou que o Brasil era governado por gorilas (Há controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A sua popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo num estádio, facto que despertou a ira da esquerda brasileira.
Segundo a análise de alguns, era conhecida por sua primazia pela técnica e qualidade musical dos seus discos, também se notabilizou por lançar boa parte dos grandes nomes da MPB, como
Milton Nascimento, Renato Teixeira, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros.
Faleceu aos 36 anos de idade em
19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebidas alcoólicas. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, destacando-se na
Marcha contra as guitarras, ainda nos anos 60, ao lado de artistas como Gilberto Gil e outros, ainda participou activamente na campanha pela amnistia política de exilados brasileiros.
A canção de João Bosco e Aldir Blanc na sua voz, O bêbado e a equilibrista, é tida como o Hino da Amnistia, que coroou a chegada de vários importantes nomes do Brasil, de volta do exterior, a partir de 1979. Um deles, citado na música, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.
Outra questão importante, o direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas das reuniões efectuadas em Brasília. Além disso, foi presidente da ASSIM,
Associação de Intérpretes e de Músicos.
Elis é mãe de
João Marcelo Bôscoli, fruto de seu casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.