terça-feira, 26 de agosto de 2008

Crash Test Dummies- MMM MMM MMM MMM

pra ti inho inho inho

o ser transparente.

SER, TER …E O DESAPEGO

Na realidade, o conceito de Ter em detrimento do Ser tomou hoje proporções tão inimagináveis que nem os critérios básicos foram mantidos. O que é o Ser? O Ser é quando, após não se ver nada de material, após sair tudo, ainda sobra alguma coisa.

É por isso, que as pessoas sofrem com o sistema de perdas: um acidente, uma doença, um despedimento, a morte de um ente querido...
Esse é o último recurso do céu quando é necessário fazer o rastreio daquele ser espiritual. Retiramos a matéria para ver o que resta. E, em geral, o que é que resta?

Geralmente muito pouco, muito pouco. As pessoas que estão mais empenhadas em Ser do que em Ter sofrem normalmente menos perdas, pois o rastreio já está a ser executado. Mas as que escolhem o Ter, ao perderem o que têm ficam sem nenhuma referência. E a solução seria: ou olhar para cima ou revoltar-se e buscar mais bens materiais. Infelizmente, a segunda opção tem sido a mais escolhida.

O desapego é o segredo para subir ao céu. Quem não tem nada de material, foca, prende o seu foco no que não é material. E o que é o não-material? É o sensorial, o espiritual. Quem não tem nada, quem não se prende a nada, esse sim está preparado para subir, para perder a densidade, para ficar transparente.

Este Jesus Cristo Que Vos Fala, Livro 2/ A Lógica do Céu e a Lógica da Terra, Alexandra Solnado

terça-feira, 12 de agosto de 2008

és livre...

ESCOLHER FAZER

Tu podes fazer tudo. Podes, mas não deves. Há coisas que podes fazer, mas que te vão deixar triste. Há coisas que podes fazer e que te vão deixar descentrada, sem energia, infeliz, sorumbática, azeda, nervosa, expectante, maquiavélica. Podes fazer tanta coisa...A minha pergunta é: «Escolhes fazer isso? É a tua escolha?»

Uma coisa é poder fazer, outra coisa é escolher fazer. Tu podes fazer tudo o que está ao teu alcance e dos teus. Tudo. Mas nem tudo o que podes fazer te devolve o sentido do teu ser inteiro. Não estás inteira quando fazes certas coisas.

O homem utiliza a matéria para lhe devolver o eu. Por isso é tão importante escolher a partir do que tu és. Quando fazes algo que se coaduna com o que tu és, ou com o que anseias ser - porque o ser também se pode ir construindo através de acções que o devolvem inteiro -, ficas centrada, inteira, íntegra. Ficas tu em toda a tua plenitude.

Quando escolhes não fazer algo que podes fazer, mesmo perdendo bens materiais com isso, só porque isso não te devolve o teu eu, ficas mais inteira, mais forte e mais convicta. Logo a seguir podes notar que, por teres escolhido não fazer algo, terás a oportunidade de escolher fazer uma outra coisa que, essa sim, te devolve a tua identidade em toda a sua plenitude.

Esse é o descanso do céu. É quando nós descansamos. É quando paramos um pouco e percebemos que valeu a pena tanta aflição, tanto desespero para tentar levar a pessoa a voltar a pisar o seu próprio caminho. É nesta altura que poderemos ver mais uma alma a iluminar todos os cantos da terra.