quinta-feira, 18 de março de 2010

POR TI JESUS...OBRIGADA

POR MIM
Esse é o teu amor por mim. Quando te olhas todas as manhãs, e tentas novamente aceitar-te. Esse é o teu amor por mim. Quando te alimentas adequadamente para o teu corpo não adoecer. Esse é o teu amor por mim. Quando te ofereces pequenos presentes. Porque tu mereces. Porque eu mereço que tu mereças.

Quando alcanças a maioridade do ser. Quando me alcanças nas alturas. Quando sonhas comigo, me sorris. Esse é o teu amor por mim. Não quero que escrevas. Só quero que sintas, que sintas esse amor por mim (o amor que tens por mim).

Cada lagoa que olhas, olhas por mim. Cada pôr-do-sol, cada estrela cadente que contemplas, dás-me um pouquinho desse prazer. Cada memória que tens, tem-na por mim. Fá-lo por mim. Cada ser humano que abraças, cada olhar que tocas, fá-lo por mim. Ama por mim.

Não posso estar aí, mas sinto a matéria por cada um de vocês, por cada ser humano que honra o que sente. Que vê o seu coração voar de encontro às alturas. Cada vez que te apaixonares, fá-lo por mim. Cada vez que utilizares a minha luz para amar, contemplar e viver, vais sentir-te mais, vais dar mais e vais unificar o céu e a terra por força da nossa união.

jesus.

sexta-feira, 12 de março de 2010

todos os dias a olhar para mim...

Ganesh, filho de Shiva (um dos 3 deuses Hindus, juntamente com Bramahn e Vishnu) e Parvati (a minha deusa Hindu preferida só porque é linda). Ga simboliza Buddhi (intelecto) e Na simboliza Vijnana (sabedoria).
É representado como um Deus amarelo ou vermelho, com uma grande barriga que contém infinitos Universos (simboliza a benevolência da natureza, a sua habilidade em absorver os sofrimentos do Universo e proteger o mundo), quatro braços (representam os quatro atributos do corpo subtil: a mente, o intelecto, o ego e a consciência condicionada. Representam a pura consciência que permite que estes quatro atributos funcionem em nós). Uma mão em uma pose de bênção, refugio e protecção e as outras seguram um machado (símbolo da restrição de todos os desejos que trazem dor e sofrimento, para destruir os obstáculos e levar ao caminho certo e da verdade), um chicote (símbolo da força que leva à eterna beatitude de Deus, para deixar os desejos mundanos de lado) e uma flor de lótus (simboliza o mais alto objectivo da evolução Humana, a realização do verdadeiro Eu). A cabeça de elefante (fidelidade, inteligência e poder discriminativo) com o tridente de Shiva desenhado na testa (simboliza o tempo - passado, presente e futuro- e a superioridade de Ganesh sobre ele) com orelhas abertas (sabedoria, habilidade de ouvir e de reflectir sobre verdades espirituais, indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é), de tromba curvada (potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal), só com uma defesa (habilidade de superar todas as formas de dualismo) e com as pernas cruzadas (vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no Mundo sem ser do Mundo).
Ganesh o símbolo das soluções lógicas. Com corpo humano e cabeça de elefante. É o símbolo daquele que descobriu a Divindade dentro de si mesmo. Representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Simboliza as capacidades discriminativas, a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.

Não contam os livros mas contam os miúdos de Varanasi, a cidade sagrada sobre o Ganges e a mais bonita do Mundo, que Ganesh, filho de Parvati e Shiva, ficou com a sua mãe, Parvati, quando Shiva teve que partir para longe durante muitos anos. Ao voltar, Shiva encontra Parvati com um homem na sua cama e corta-lhe a cabeça. Não se tinha apercebido que era o seu filho que entretanto tinha crescido. Desesperado procurou o primeiro animal que encontrou para dar uma cabeça ao seu filho. Esse animal foi o elefante.

Pergunta na Índia quem é Ganesh e simplesmente te vão dizer que é o Deus da “boa sorte” provavelmente porque é difícil demais de explica-lo a um estrangeiro.

segunda-feira, 1 de março de 2010