terça-feira, 27 de maio de 2008

Quem espera sempre alcança... eu espero.




A ESPERA E A ESPERANÇA

Quero falar-te novamente da espera. Da palavra espera. Espera vem de esperança. A espera vem da luta desigual entre o bem e o mal e da simbologia que isto encerra. Quando espero, sei que nada posso fazer, sei que tenho de parar de lutar, tenho de desactivar a luta. Quando espero, aprendo a cooperar com o céu, aprendo a reagir esperando, aprendo a reagir entregando. Quem espera, entrega. Sabe que não pode, sabe que não sabe.

Quem espera sente que é apenas o suporte dos acontecimentos, o veículo da vida a acontecer por si própria. Quem espera sabe que a vida acontece sozinha, sem que se tenha de pôr a mão. Ao esperar, eu aceito o que vier, aceito o tempo que demorar, aceito a minha condição de impotente perante o rumo dos acontecimentos.

A espera. Nunca me cansarei de falar dela. É a dama honrosa que nos acalma, que nos ajeita, é a fonte de toda a sabedoria. Mas a espera não é vazia. Traz o seu ancestral acoplado, a esperança. A não desistência.
Eu não sei o que vem, mas sei que vem. Por isso, não desisto. Porque sei que vem. Apesar de não saber o que é, conto que seja o melhor. Por isso é tão difícil, por ser um longo mergulho no desconhecido. Por isso é tão mágico, devido aos resultados serem sempre inesperados e simbólicos.

A espera. A esperança. A crença. A luz.

Este Jesus Cristo Que Vos Fala 2, A Lógica do Céu e a Lógica da Terra, Alexandra Solnado

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