quarta-feira, 5 de novembro de 2008

aqui.


sinto-me tão frágil que uma pequena bisa me transformará em mil pedaços...
tão só, que a própria solidão repara.
tão triste, que a própria tristeza chora.
tão pobre que a própria pobreza grita de dor.
agonizo.
hoje agonizo.
cada instante é dilacerante.
estou perdida meste mar de dor.
sou achada, neste manto de tristezas vãs.
aqui confino.
aqui morro.
aqui perco.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei do teu blogue, apuradíssimo sentido estético.