tempos confusos estes...
chego a pensar que, o que estamos a viver, é um ciclo obrigatório de retrocesso e auto flagelação passiva...
vejamos se me compreendem...
se repararem, tudo o que fazemos e que ensinamos, pertence a uma herança humana, a qual, quanto a mim ao longo dos anos, tem sido lapidada, limada e construída, por uma necessária relação eu-tu.
assim a história,os tempos, permitiram que o mais forte prosseguisse a sua demanda ...mas que força foi herdada?!!... uma não-força?!! a força manipuladora e persuavisa ?!! uma não-força vazia de espírito humano e obesa de egos?
é curioso como hoje tudo é examinado , julgado e observado sob forças de alguns, imensas tarefas e dívidas têm de ser pagas, mas esquecemo-nos que todos participam da conclusão e teimam em não fazer ideia de como se compõem as premissas da sua própria vida e realidade.
a preguiça mental sustenta a minha ideia de não-força, sustenta a consimeração do eu infeliz...
somos a contradição daquele que entrou em guerra e sobreviveu...
Seremos hoje, o resultado efectivo daqueles que lançaram lanças e não saíram derrotados? seremos aquele que tem em si a resolução dos problemas novos como a chave para esta sociedade tão elevada na esfera do conhecimento exacto e virtual?
acredito em ambas esferas.
O homem perdeu-se de si...
Perdeu a humanidade...
Desitiremos...
Perderemos...
Não seremos...
peço... PENSEM sobre isso.
Esperemos como quem espera pela felicidade, que o dever
SER,ESTAR E EXISTIR,de tal fado nos livre de ser a prova viva.
mas mesmo assim, hoje vivemos fracos e impunes pela nossa falta de reconhecimento do em si mesmo...
dou por mim todos os dias, a fazer a colagens, referências, conhecimentos, comportamentos, do mundo, e entendo a dificuldade de se organizar e gerir tanto conflito e frustração que a vida nos implica ...
mas à máquina é necessária a roldana... ao mundo é necessária a humanidade.
nós somos a necessidade ... para um mundo de humanos...
mas hoje, em muito já não rimos sem interesse, já não abraçamos com vontade de sentir a força que o outro tem, não dizemos que amamos, que dependemos de ânimo leve...
não o dizemos porque ao dizê-lo, não queremos ser o ferido , o vencido o fraco...e,somo-lo na sua mais pura e vazia essência...
hoje peço a este "pseudosuperhumano" que seja um simples humano lançado à sua humanidade...
e digo...
sê, o que sempre foste em potência, em pureza sem lapidação...
sê... e não te tornes no que não és...
amcb.